domingo, 25 de maio de 2008

Eutanásia na perspectiva do doente

As pessoas com doença crónica e, portanto, incuráveis, ou em estado terminal, têm naturalmente momentos de desespero, momentos de um sofrimento físico e psíquico muito intenso, mas também tem momentos de alegria e felicidade.
Estas pessoas lutam dia após dias para viver um só segundo a mais. Nem sempre um ser humano com uma determinada patologia quer morrer “porque não tem cura”! Muitas vezes acontece o contrário, tentam lutar contra a morte.
Por outro lado, em alguns casos surgem os doentes que realmente estão cansados de viver, que não aguenta mais sentirem-se um fardo, ou sentirem-se sozinhos, apenas acompanhados de um enorme sofrimento de ordem física, psíquica ou social.
Uma pessoa cuja existência deixou de lhe fazer sentido sofre, no seu íntimo, e muitas vezes isolada no seu mundo interior; presente que paga a cada segundo que passa uma pena demasiadamente pesada pelo simples facto de existir.

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